Que venha 2024
Quando notamos os panetones nas prateleiras dos supermercados, enfeites de luzes em shopping centers e casas e pessoas correndo desesperadas atrás dos presentes de Natal, percebemos que o ano está terminando.
Para quem está indo às compras, a boa notícia é a desaceleração da inflação, que veio abaixo do esperado em outubro. O IPCA, indicador oficial do país, fechou o mês com alta de 0,24%, resultado ligeiramente menor do que apontavam as expectativas do mercado (+ 0,29).
Já para a bolsa de valores brasileira, o mês de outubro foi turbulento. O índice Ibovespa fechou em queda de 2,94%, e seu resultado é explicado principalmente pelo avanço dos títulos do Tesouro Americano, assim como pelo acirramento da guerra em Israel e pelos ruídos em relação à situação fiscal no Brasil, que trazem incertezas para o futuro da economia do país.
Dessa forma, o desempenho dos fundos Futura II do perfil Conservador foi positivo, enquanto os de perfis Moderado e Agressivo caíram, já que esses últimos costumam alocar parte dos investimentos em ativos de risco, como ações e fundos multimercados.
Perfil | Outubro/2023 | Últimos 5 anos |
Conservador | 0,81% | 42,01% |
Moderado | -0,35% | 37,24% |
Agressivo | -1,10% | 34,49% |
Calor e dúvidas
No Brasil, os termômetros têm mostrado uma temperatura cada vez mais alta – às vezes além do esperado – enquanto as taxas de juros seguem a direção contrária. O Copom reduziu a taxa Selic em mais 0,5 ponto percentual, para 12,75%, e sinalizou que manterá este ritmo nas próximas decisões, enquanto a inflação se mostrar controlada.
Algo para se ter atenção ao final deste ano e, principalmente no ano que vem, é o cenário fiscal brasileiro, ou seja, o equilíbrio entre a arrecadação e o gasto do governo e a diminuição da dívida pública.
O aumento das dúvidas sobre a viabilidade do déficit zero em 2024 – uma promessa do governo – fez com que os agentes de mercado revisassem suas perspectivas sobre a rapidez do movimento de queda da Selic e a expectativa do valor da taxa ao final de 2024.
Inverno à vista
Se no verão brasileiro temos dificuldade de entender um Papai Noel com casaco e gorro, nos Estados Unidos, muitos estados se preparam para nevascas e temperaturas abaixo de zero com a chegada da estação fria.
O que parece difícil de cair por lá é a taxa de juros, que permanece inalterada no intervalo entre 5,25% e 5,50%, enquanto a inflação segue elevada – o índice americano veio maior que o esperado em outubro. Juros altos nos Estados Unidos atraem mais investidores, afinal, eles podem conseguir um bom rendimento com pouco risco, o que diminui o interesse em economias emergentes, como a nossa.
E o que você fez?
É comum nessa época fazermos um balanço do ano que está terminando e planos para o próximo. Do ponto de vista do comportamento de mercado, 2023 foi um ano muito desafiador. Se voltamos de vez à normalidade, neste pós-pandemia também tivemos um aumento da inflação e dos juros no mundo todo, o que influenciou a desaceleração da economia global. Para o ano que vem, esperamos uma melhora desse cenário.
Do ponto de vista individual, queremos contar sempre com você aqui na Futura II, para que seu dinheiro renda em dobro. E isso não é força de expressão. Uma das grandes vantagens do nosso fundo de previdência em relação a outros é o mecanismo de contrapartida, em que a patrocinadora adiciona um real para cada real investido pelo colaborador.
Que no ano que vem possamos seguir juntos nessa jornada, rumo a um futuro com estabilidade financeira. Até lá!
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