Nem sempre o que parece ir mais rápido é o melhor
Imagine-se dirigindo em uma faixa que parece estar mais congestionada do que as outras. Com a irritação causada pelo trânsito, você decide, num impulso, mudar para outra faixa, que aparenta estar mais livre. Mas, ao mudar, percebe que se enganou, pois, na realidade, todas as faixas estão congestionadas – elas apenas aparentam ter fluxos diferentes.
Esse tipo de comportamento, tão comum no nosso cotidiano, é decidido pelo sistema cerebral automático, rápido e inconsciente. É a partir dele que geramos 95% dos nossos comportamentos diários, que resultam da nossa falta de atenção ou reflexão. É o que a economia comportamental denomina “viés cognitivo” – padrões baseados nas nossas experiências e percepções do passado, tratados como verdades absolutas, e que nos levam a erros de julgamento.
Assim como no exemplo do trânsito, o viés cognitivo pode nos levar a tomar decisões de investimento irracionais, como colocar o dinheiro em aplicações com bom desempenho recente e resgatar de outras com desempenho inferior, sem ao menos analisar a situação atual de mercado.
Investimentos requerem atenção e cautela, especialmente quando estamos construindo o nosso patrimônio futuro, como é o caso do seu investimento nos fundos da Futura II. Estamos aqui também porque queremos ajudar você a não deixar o sistema cerebral automático atuar em decisões tão importantes quanto a de onde alocar o seu dinheiro.
Vamos falar de rentabilidade?
Junho foi um mês positivo para os investimentos da Futura II. Todos os perfis de investimentos tiveram rentabilidades positivas, em patamares próximos aos de seus objetivos, tendo os perfis mais agressivos desempenho melhor do que os mais conservadores.
No cenário internacional, a sinalização do Fed de que novas altas de juros podem acontecer nos EUA fez com que as curvas de juros abrissem, aumentando as taxas praticadas pelo mercado. O preço dos títulos diminuiu e a remuneração dos investimentos se tornou mais atraente. Apesar da inflação ainda persistente, essa comunicação gerou alguma surpresa em grande parte dos agentes de mercado, que já davam como finalizado o ciclo de aperto monetário.
No Brasil, as curvas de juros continuaram fechando, em razão de perspectivas favoráveis para a inflação. Esse movimento diminuiu o valor das taxas praticadas no mercado, impactando diretamente a atualização diária do preço dos títulos e, consequentemente, gerando boa rentabilidade em todos eles. O câmbio e os preços das commodities influenciaram essa percepção, assim como as mudanças propostas pelo novo arcabouço fiscal e os debates da reforma tributária. A expectativa do mercado é a de que o Bacen inicie em breve o ciclo de queda da Selic.
Em relação à renda variável, o Ibovespa teve retorno de 9% em junho, revertendo as perdas acumuladas e registrando ganhos de 7,61% no ano. O fluxo de recursos de investidores estrangeiros contribuiu positivamente para os resultados do mês.
Em relação à variação dos principais índices de mercado, no mês de junho, destacam-se o CDI, com 1,07%; o IBOVESPA, com 9%; o SMLL, com 8,17%; o MSCI WORLD (USD), com 5,93%; o IMA-B 5+, com 3,37%; e o IFIX, com 4,71%. O dólar teve desvalorização de 5,43% frente ao real.
Perfil | Junho/2023 | Últimos 5 anos |
Conservador | 1,12% | 39,59% |
Moderado | 2,03% | 43,95% |
Agressivo | 3,82% | 47,79% |
Conte conosco!
A série histórica de desempenho de um investimento é um indicador importante na hora de avaliar onde aplicar os nossos recursos. Entretanto, há outras ferramentas que podem auxiliar você a apurar melhor as suas decisões de aplicação. É o caso da análise de perfil do investidor (API), disponível no portal, que ajuda a entender qual o objetivo do investimento que está fazendo para o seu futuro, independentemente do seu plano pós-carreira.
Veja, no link abaixo, o peso dos fundos que compõem a carteira de cada perfil.
Relátorios e Monitoramentos – Futura II
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