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O céu mais colorido

Alguns fenômenos inusitados foram vistos nos céus em várias partes do mundo último mês. A Aurora Boreal, que forma um espetáculo de luzes dançantes, foi vista em diversos países onde não é comum ocorrer, como Itália e Alemanha. Poucos dias depois, um meteoro iluminou o céu de Portugal e da Espanha, gerando espanto, encantamento e muitos vídeos que viralizaram na internet.

 

Enquanto a atmosfera se coloria, o tom que predominou nos mercados internacional e brasileiro foi o vermelho. Com discurso mais duro do Banco Central dos Estados Unidos (FED) contra a inflação e a mudança da meta fiscal do governo brasileiro, as reações das bolsas dos dois países foram negativas.

 

Por isso, o mês de abril foi de volatilidade para os investimentos do Plano da Futura II. O perfil conservador tive rentabilidade positiva; já o moderado e o agressivo, que possuem mais investimentos em renda variável, fecharam o mês com rentabilidades negativas.

Perfil Abril/2024 Últimos 5 anos
Conservador 0,65% 45,39%
Moderado -0,60% 38,50%
Agressivo -1,11% 35,04%

 

Não é só o meteoro que caiu

A explicação dos astrônomos para o meteoro que cruzou Portugal e Espanha é que uma rocha se desprendeu de um cometa, entrando na atmosfera a uma velocidade de 161 mil quilômetros por hora, cerca de 13 vezes mais rápido que o caça mais veloz do mundo. Por outro lado, o que parece caminhar devagar é a queda dos juros nos Estados Unidos, que podem ocorrer apenas após as eleições presidenciais no país, em novembro deste ano. Com isso, o desempenho das bolsas americanas foi negativo (S&P 500: -4,1%; Nasdaq 100: -4,4%; Dow Jones: – 4,9%).

 

Já na União Europeia, o cenário é mais animador. O índice de preços ao produtor (IPP) teve queda de 0,9% em fevereiro, com maior redução nos custos de energia, o que refletiu nos índices de preços ao consumidor. Com a inflação desacelerando, espera-se o início dos cortes de juros pelo Banco Central Europeu em breve.

 

No Brasil, tudo vermelho

A aurora boreal é um dos fenômenos mais intrigantes da natureza e ocorre quando partículas do sol colidem com a atmosfera da Terra, gerando um espetáculo de luzes verde, rosa, vermelho e roxa. No último mês, por causa de grandes explosões solares, a aurora pôde ser vista em vários países. Já no Brasil, onde não pudemos contemplar o céu colorido, tivemos a predominância de uma única cor nos mercados de renda variável: o vermelho.

 

As notícias até começaram positivas, com a apresentação dos dados de arrecadação tributária e dos índices de inflação de março, além do aumento de investimentos diretos no país.

 

No entanto, a mudança da meta fiscal para 0% em 2025, com tolerância de 0,25%, fez a curva de juros se deslocar de forma intensa para cima, refletindo o pessimismo com a política fiscal e com as incertezas externas. Por isso, a bolsa brasileira caiu 1,70% e nossa moeda, o real, também desvalorizou, com o dólar subindo 3,51%.

 

Tudo colorido na Futura II

Se a aurora boreal e o meteoro abalaram os céus pelo mundo, o cenário internacional e doméstico também tem estremecido o mercado nesse início de 2024. No ano, a renda variável e os investimentos estruturados (multimercados) têm puxado os índices de mercado para baixo.

Mas sempre é bom ressaltar que, ao final, os fundamentos (macro e micro) continuam sendo o norte de atuação dos gestores da Futura II. Isso garante uma solidez na trajetória de longo prazo dos investimentos, com rendimento acima da média do mercado.

 

Veja no link abaixo o peso dos fundos que compõem a carteira de cada perfil e o retorno que obtiveram em abril de 2024:

 

Relatórios e Monitoramentos – Futura II

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